Seguro-desemprego e formalidade no mercado de trabalho brasileiro

Autores

  • Aline Nogueira Menezes Mourão University of Ottawa
  • Mariana Eugenio Almeida Observatório do Trabalho na Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais
  • Ernesto Friedrich de Lima Amaral Departamento de Ciência Política (DCP) da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

Palavras-chave:

Seguro-desemprego, Emprego formal, Mercado de trabalho, Avaliação de políticas públicas, Brasil

Resumo

Este trabalho analisa a relação entre seguro-desemprego e emprego formal no mercado de trabalho brasileiro. A hipótese central é de que o recebimento deste benefício tem efeito negativo sobre a formalidade do trabalho no período posterior ao seu recebimento. São usados dados da PNAD (1999-2009). Para avaliar o efeito do seguro-desemprego sobre o mercado de trabalho brasileiro, foram estimados modelos de regressão logística. A variável dependente indica a formalidade no trabalho principal. Além de uma série de variáveis independentes (ano da pesquisa, região de residência, situação censitária, sexo, raça, idade e escolaridade), os modelos contêm uma variável de avaliação de política pública (segurodesemprego) e variáveis para analisar a tendência desta política pública no decorrer do tempo. O recebimento do benefício do seguro-desemprego apresenta efeito negativo de 42% sobre a formalidade no trabalho principal no momento posterior ao recebimento do benefício. A análise dos termos interativos permite indicar que reajustes dos valores do benefício, realizados desde 1999, não causaram efeitos relevantes na formalização do trabalho.

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Publicado

2013-07-22

Como Citar

Mourão, A. N. M., Almeida, M. E., & Amaral, E. F. de L. (2013). Seguro-desemprego e formalidade no mercado de trabalho brasileiro. Revista Brasileira De Estudos De População, 30(1), 251–270. Recuperado de https://www.rebep.org.br/revista/article/view/24

Edição

Seção

Artigos originais