Juventudes, raça e vulnerabilidades

Autores

  • Maria Dirce Pinho Cebrap
  • Elza Berquó Cebrap
  • Kelly Adriano Oliveira Cebrap
  • Fernanda Lopes Cebrap
  • Luís Carlos Araújo Lima Cebrap
  • Noeli Pereira Cebrap

Resumo

O objetivo do artigo é identificar os fatores estruturais e comportamentais associados ao uso de preservativos entre jovens na faixa etária de 16 a 24 anos e sexualmente ativos nos 12 meses anteriores ao levantamento da pesquisa Comportamento Sexual da População Brasileira e Percepções do HIV/AIDS, 1998 (Cebrap/PCN-DST/AIDS), segundo raça/cor e sexo. Foram estudados 9.322 jovens (59% de homens e 41% de mulheres). As variáveis estruturais e comportamentais foram tratadas segundo o modelo estatístico log linear Chaid (Chisquared Automatic Interaction Detector). A maior proporção de usuários de preservativos foi encontrada entre brancos e negros não unidos, e a menor adesão, entre aqueles com parcerias estáveis e eventuais, especialmente entre jovens negras. O estudo mostrou que estão mais vulneráveis ao sexo desprotegido os unidos e os solteiros em relações eventuais, ou estáveis e eventuais, e aqueles com maior escolaridade e pertencentes aos estratos socioeconômicos mais altos, especialmente mulheres e negros.

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Publicado

2002-12-31

Como Citar

Pinho, M. D., Berquó, E., Oliveira, K. A., Lopes, F., Lima, L. C. A., & Pereira, N. (2002). Juventudes, raça e vulnerabilidades. Revista Brasileira De Estudos De População, 19(2), 277–294. Recuperado de https://www.rebep.org.br/revista/article/view/325

Edição

Seção

Artigos originais