Comparação entre metodologias de idade-período-coorte para o estudo de uma medida da progressão escolar no Brasil

Autores

  • Raquel Rangel de Meireles Guimarães Cedeplar/UFMG
  • Eduardo Luiz Gonçalves Rios-Neto Cedeplar/UFMG

Palavras-chave:

Modelos idade-período-coorte, Estimador intrínseco, Probabilidade de progressão por série

Resumo

Este artigo procura realizar um exercício de comparação metodológica de dois estimadores dos modelos idade-período-coorte: o estimador convencional obtido pelos modelos lineares generalizados restritos (MLGR); e o estimadorgintrínseco (EI). O objeto de interesse são as contribuições dos efeitos de idade, período e coorte nas mudanças temporais na probabilidade de progressão (PPS) para a 5ª série do ensino fundamental das mulheres brasileiras. A modelagem IPC se justifica uma vez que os efeitos de idade, período e coorte podem impactar de forma significativa a probabilidade de progressão escolar: efeitos de idade refletem tanto a idade mínima de entrada no sistema de ensino como também o dilema entre trabalho e estudo que surge ao longo da carreira educacional; efeitos de período estão associados às diferentes conjunturas econômica e política, bem como ao estado das políticas educacionais; por fim, efeitos de coorte refletem características sociais peculiares a determinados grupos de indivíduos. Os dois instrumentais foram contrapostos em termos da eficiência, significância e estimativa dos parâmetros. Os resultados revelam a potencialidade da solução para o modelo IPC baseada no estimador intrínseco, o qual apresenta parâmetros com variância inferior aos estimados pelo modelo linear generalizado restrito. Desta forma, projeções das PPS baseadas na extrapolação do erro-padrão dos parâmetros obtidos pelo estimador intrínseco podem ser promissoras.

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Publicado

2011-12-31

Como Citar

Guimarães, R. R. de M., & Rios-Neto, E. L. G. (2011). Comparação entre metodologias de idade-período-coorte para o estudo de uma medida da progressão escolar no Brasil. Revista Brasileira De Estudos De População, 28(2), 349–367. Recuperado de https://www.rebep.org.br/revista/article/view/71

Edição

Seção

Artigos originais