Aplicação da análise exploratória espacial na identificação de configurações territoriais

Autores

  • Rosa Moura Ipardes e da rede Observatório das Metrópoles
  • Sachiko Araki Lira Ipardes e Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Análise exploratória espacial, Autocorrelação espacial, Arranjos urbano-regionais

Resumo

A análise exploratória de dados espaciais, empregada para identificação de arranjos urbano-regionais entre os municípios brasileiros, mostrou-se adequada a estudos de conjuntos amplos de unidades observacionais (áreas), possibilitando resultados reveladores de dinâmicas territoriais e de padrões de correlações espaciais entre municípios. Associada a informações de centralidade (rede de cidades), conectividade (sistema viário principal) e densidade dos movimentos pendulares da população, evidenciou conjuntos mais amplos do que as aglomerações urbanas apontadas em estudos precedentes. Tais conjuntos correspondem a morfologias que transcendem as tradicionais aglomerações definidas por manchas contínuas de ocupação entre mais de um município, constituindo-se em categorias espaciais ainda mais complexas do ponto de vista de concentração populacional, econômica e funcional e densidade de deslocamentos de pessoas. Este artigo coloca em discussão o uso dessa técnica de análise, suas possibilidades e limitações.

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Publicado

2011-08-08

Como Citar

Moura, R., & Lira, S. A. (2011). Aplicação da análise exploratória espacial na identificação de configurações territoriais. Revista Brasileira De Estudos De População, 28(1), 153–168. Recuperado de https://www.rebep.org.br/revista/article/view/89

Edição

Seção

Artigos originais