Modalidades de transición a la vida adulta entre los jóvenes en el Nordeste en el siglo XXI
DOI:
https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0302Palabras clave:
Transición a la vida adulta, Desigualdades, Trabajo, Educación, NordesteResumen
La literatura sobre la juventud ha identificado una diversificación en las formas de ser joven y de realizar la transición a la vida adulta, y en Brasil, las desigualdades estructurales desempeñan un papel importante en este proceso. Este artículo analiza los cambios en este proceso entre 1991 y 2010 en el Nordeste, un territorio que combina patrones convencionales y dinámicas emergentes, y que sigue registrando mayores vulnerabilidades en comparación con otras regiones de Brasil en términos económicos, educativos y de inserción en el mercado laboral. Se evalúan el aplazamiento, la prolongación y la diversificación de las modalidades de transición, así como las posibles relaciones con desigualdades asociadas al sexo, raza/color, situación del hogar y nivel de ingresos. Se aplica el análisis de entropía de cohortes sintéticas a los microdatos de los Censos Demográficos de 1991 y 2010. Los resultados mostraron un aumento en el tiempo dedicado a la educación, incluyendo una aproximación de los perfiles debido al avance entre aquellos menos presentes, así como una tendencia a la diversificación en los modos de inserción social en la adultez joven. Ambos procesos contribuyen a una mayor similitud entre los jóvenes de la región. Con la desestandarización, la duración del proceso se ve afectada, pero con diferencias en función de la condición socioeconómica. Además, se destacó la contribución del estatus ocupacional a la creciente heterogeneidad, resaltando el elemento de incertidumbre en la construcción biográfica de los jóvenes en la región.
Descargas
Citas
BERCOVICH, A. Onda jovem, mercado de trabalho e violência: um enfoque demográfico. Tese (Doutorado) − Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas-SP, 2004.
BONNIE, R. J.; STROUD, C.; BREINER, H. (Ed.). Investing in the health and well-being of young adults. Washington, DC: The National Academies Press, 2015.
BRÜCKNER, H.; MAYER, K. U. De-standardization of the life course: what it might mean? And if it means anything, whether it actually took place? In: MACMILLAN, R. (Ed.). The structure of the life course: standardized? Individualized? Differentiated? Advances in life course research. Elsevier Ltd., v. 9, 2005. p. 27-53.
CACCIAMALI; M. C.; TATEI, F. Impacto do desemprego e da informalidade sobre a empregabilidade e a renda futura do jovem. Boletim Regional, Urbano e Ambiental, v. 16, p. 57-70, 2017.
CAMARANO, A. A.; KANSO, S.; MELLO, J. L.; ANDRADE, A. Estão fazendo a transição os jovens que não estudam, não trabalham e não procuram trabalho? In: CAMARANO, A. A. (Org.). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de Janeiro: Ipea, v. 1, 2006. p. 259-290.
CAMARANO; A. A.; KANSO, S.; MELLO, J. L. Transição para a vida adulta: mudanças por período e coorte. In: CAMARANO, A. A. (Org.). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de Janeiro: Ipea, v. 1, 2006. p. 95-135.
CAMARANO; A. A.; MELLO, J. L. Introdução. In: CAMARANO, A. A. (Org.). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de Janeiro: Ipea, v. 1, 2006. p. 13-28.
CAMPELLO, T. Uma década derrubando mitos e superando expectativas. In: CAMPELO, T.; NERI, M. C. (Org.). Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania. Brasília: Ipea, 2013. p. 15-24.
FUSSEL, E. Measuring the early adult life course in Mexico: an application of the entropy index. In: MACMILLAN, R. (Ed.). The structure of the life course: standardized? Individualized? Differentiated? Advances in life course research. Elsevier Ltd., v. 9, 2005. p. 91-122.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2023. Rio de Janeiro: Coordenação de População e Indicadores Sociais, 2023.
LECCARDI, C. Facing uncertainty - Temporality and biographies in the new century. Young - Nordic Journal of Youth Research, v. 13, n. 2, p. 123-146, 2005.
LERCHUNDI, M. J. Violentos ou violentados? Jovens e detenções em Río Cuarto, Argentina. In: LABREA, V. V.; VOMMARO, P. (Org.). Juventude, participação e desenvolvimento social na América Latina e Caribe: Escola Regional Most/Unesco Brasil. Brasília: Secretaria Nacional de Juventude; São Paulo: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2014. p. 170-186.
MADEIRA, F. R. Educação e desigualdade no tempo de juventude. In: CAMARANO, A. A. (Org.). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição? Rio de Janeiro: Ipea, v. 1, 2006. p. 139-169.
MARCIAL, R. Jóvenes contemporáneos: entre las nuevas tendencias y las viejas insistencias. In: MENEZES, J. A.; COSTA, M. R.; ARAÚJO, T. C. S. (Org.). JUBRA: territórios interculturais de juventude. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2013. p. 21-36.
MARCON, F.; ALMEIDA NETO, M. A. Geração como problema e achado empírico nos estudos sobre juventudes. In: MARCON, F.; NORONHA, D. P. (Org.). Juventudes e desigualdades sociais em tempos de crise e radicalização política. Aracaju, SE: Criação Editora, 2021. p. 241-267.
MELLO. J. L. Jovens em mudança: padronização e despadronização da transição para a vida adulta no Brasil. Tese (Doutorado) − Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Estudos Sociais e Políticos, Rio de Janeiro, 2015.
OLIVEIRA, E. L. Transições: três aplicações a partir de dados das pesquisas domiciliares no Brasil. Tese (Doutorado) − Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
OLIVEIRA, T. D.; GOLGHER, A. B.; LOUREIRO, P. M. Trajetórias de local de moradia, estudo e trabalho dos jovens brasileiros entre 2003 e 2011: uma análise de entropia. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 33, n. 1, p. 31-52, jan./abr. 2016.
PAIS, J. M.; CAIRNS, D.; PAPPÁMIKAIL, L. Jovens europeus – retrato da diversidade. Tempo Social, Revista de Sociologia da USP, v. 17, n. 2, 2005.
POZZER, J. A. Programas de formação para o trabalho: perspectiva de seus gestores sobre a problemática da inserção de jovens em Chaco e Corrientes (Argentina). In: LABREA, V. V.; VOMMARO, P. (Org.). Juventude, participação e desenvolvimento social na América Latina e Caribe: Escola Regional Most/Unesco Brasil. Brasília: Secretaria Nacional de Juventude; São Paulo: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2014. p. 103-119.
REGUILLO, R. Jóvenes en la encrucijada contemporánea: en busca de un relato de futuro. Debate Feminista, v. 48, 2013.
ROCHA, E.; COSTA, J.; SILVA, C. B.; POSTRUMA, A.; CARUSO, L. A. Diferentes vulnerabilidades dos jovens que estão sem trabalhar e sem estudar. Dossiê juventude e trabalho. Novos Estudos, v. 39, n. 3, p. 545‑562, set.-dez. 2020.
SÁNCHEZ, D.; JIMÉNEZ, C. S.; BARBOSA, Y. R. S. Juventudes rurais: oportunidades para a construção de novos projetos sociais na América Latina. In: LABREA, V. V.; VOMMARO, P. (Org.). Juventude, participação e desenvolvimento social na América Latina e Caribe: Escola Regional Most/Unesco Brasil. Brasília: Secretaria Nacional de Juventude; São Paulo: Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2014. p. 85-102.
SANTOS; G. P. G.; ANDRADE; F. R. B.; MACAMBIRA, J. Juventudes na sociedade contemporânea: uma discussão sobre políticas públicas e mercado de trabalho. In: MACAMBIRA, J.; ARAÚJO, T. P.; LIMA, R. A. Mercado de trabalho: qualificação, emprego e políticas sociais. Fortaleza: Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), 2016.
SANTOS, M. M.; QUEIROZ, B. L.; VERONA, A. P. A. Transition to adulthood in Latin America: 1960s-2010s. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, v. 38, p. 1-11, 2021.
SPOSITO, M. P. Os jovens no Brasil: desigualdades multiplicadas e novas demandas políticas. São Paulo: Ação Educativa, 2003.
TAVARES, M. A. Um olhar para a sociologia da juventude a partir dos conceitos de geração e moratória social. In: SILVA, T. A. A. (Org.). As juventudes e seus diferentes sujeitos. Recife: EDUFRPE, 2017. p. 21-43.
VIEIRA, J. M. Transição para a vida adulta em São Paulo: cenários e tendências sócio-demográficas. Tese (doutorado) − Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas-SP, 2009.
VIEIRA, J. M. Transição para a vida adulta no Brasil: análise comparada ente 1970 e 2000. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 25, n. 1, p. 27-48, jan./jun. 2008.
WEISHEIMER, N. As juventudes e seus sujeitos: trajetórias de estudos e categorias teórico-operacionais. In: SILVA, T. A. A. (Org.). As juventudes e seus diferentes sujeitos. Recife: EDUFRPE, 2017. p. 9-18.
WELTERS, A. Os filhos de adolescentes e o mercado de trabalho: uma análise do perfil sócio-econômico, familiar e de gênero dos jovens entre 15 e 19 anos no Brasil em 2006. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Econômico) − Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas-SP, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Brasileira de Estudos de População

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los artículos publicados en Rebep son originales y están protegidos bajo la licencia de tipo atribución Creative Commons (CC-BY). Esta licencia le permite reutilizar las publicaciones en su totalidad o en parte para cualquier propósito, de forma gratuita, incluso con fines comerciales. Cualquier persona o institución puede copiar, distribuir o reutilizar el contenido, siempre que se mencione debidamente el autor y la fuente original.